Reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas. Pv. 3:6
Bem provável que no final de 2023 muitos de nós fizemos planos para 2024. Normal fazê-los. O anormal é não os cumprir. Quase todo mundo empolga no final do ano e faz novas promessas que vão se acumulando àquelas não cumpridas. Colocá-las em prática é, de fato, muito trabalhoso, cansativo, porque nos tira da zona de conforto.
O Feliz Ano Novo que você ouviu ou desejou para alguém no final de 2023, fez com que o ano de 2024 fosse realmente novo? Na maioria das vezes – e para a maioria de nós – não; ficou somente nos discursos e nas promessas.
Já estamos acostumados, ao término de cada ano, seja por boa educação ou por modismo, ouvir – e desejar – o famigerado “Feliz ano novo”. Todos temos esse hábito. De fato, foi isso que desejamos uns para os outros no final do ano passado.
No entanto, se essa frase foi repetida apenas como um “mantra”, comunicou um conceito equivocado: que o (ano) velho havia sido ruim, incompleto e descartável, enquanto o ano novo seria desejável, inovador e melhor que o anterior. É como se o “novo” fosse mudar tudo simplesmente por ser novo. Para que este ano de 2024 tenha sido diferente do ano de 2023, é preciso que tenhamos feito mudanças radicais nos hábitos e comportamentos. E nós as fizemos?
Estou a imaginar que o mais importante não foi o que desejamos ou planejamos no final do ano passado, mas o que fazemos neste ano que está a findar. Na maioria das vezes, cumprimos poucas promessas feitas no final do ano anterior. Costuma ser cíclico, no final do ano velho fazemos novas promessas; no ano novo, velhas desculpas.
Bem, se algo semelhante aconteceu com você, não se desespere. Aconteceu com todos nós. A maioria não cumpriu neste ano o que prometera no ano passado. O fundamental é que ainda temos uma parte deste ano, já quase velho, para fazermos essa reflexão. Do contrário, ao fazer novos planos para o ano de 2025, voltaremos a acumular novos planos com velhas promessas. Correndo-se o risco de não cumprir nenhuma delas. “Eu sou o Senhor, o seu Deus, que ensina o que é melhor para você, que o dirige no caminho” Is 48:17.
Lembremos que velhos hábitos não produzirão resultados diferentes daqueles que temos experimentado ou colhido. “O coração do homem faz planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor” Pv. 16.1.
Presb. Sebastião Faustino