“Aquele, pois, que pensa estar em pé, veja que não caia” – I Coríntios 10:12
Muitos acontecimentos nos assustam. No início do século passado, os mais antigos se assustaram com as duas grandes guerras mundiais. Muitos estavam convictos de que era o fim, pois não mais se tratava de rumores de guerra, mas da própria guerra.
No início deste século, fomos acometidos de uma pandemia, a Covid-19, que literalmente subjugou o mundo, reinos e povos. Em seguida, algumas nações iniciaram guerras, ainda em curso, que podem tomar proporções inimagináveis, tendo em vista o atual poderio bélico/nuclear (apenas para refletir, tanto a primeira quanto a segunda guerras mundiais também começaram “pequenas”). Novamente vi, li e ouvi muitos relatos dizendo: desta feita será o fim porque está acontecendo exatamente o que Cristo dissera em Mateus 24.5 a 7: “[…] Ouvireis falar de guerras e de rumores de guerras. […] Levantar-se-á nação contra nação, reino contra reino, e haverá fome, pestes e grandes desgraças em diversos lugares”.
Nos últimos anos, tragédias climáticas têm assolado diversas regiões do país. Chuvas onde antes era seca, e seca onde antes chovia e havia água em abundância; a seca chegou até o Rio Amazonas, conhecido como a “caixa d’água do mundo”.
Com esses episódios, lembro-me do Apóstolo Paulo dizendo em 1Co 1:27: “Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes”.
Sim, o mundo se preparou com ogivas e antimísseis para uma guerra eletrônica e nuclear, mas foi subjugado por um “vírus” de que ninguém sabe a causa, a origem; segundo relato da OMS, com base em estudos da China: “A tese mais aceita diz que o vírus passou do morcego para um mamífero intermediário, e dele para o ser humano”. Quer algo mais simples ou mais louco que isso? Mas confundiu – e ainda confunde – muitos sábios.
Por fim, temos essa tragédia das chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul que assolou bairros de todas as classes; grandes empresas e conglomerados financeiros, esportivos e recreativos. Novamente, assim como na Pandemia Covid/19, todos nós ficamos reflexivos, pensativos. Tudo que tem acontecido nessas regiões, está geograficamente longe de nós, mas são decorrentes de vicissitudes climáticas que podem se deslocar e chegar até nós e, novamente, nos tirar da zona de conforto. Estejamos vigilantes. “Aquele que pensa que está de pé, cuide-se para que não caia”.
Que Deus nos dê sabedoria e discernimento!
Presb. Sebastião Faustino