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Paz com o pecado
Paz com o pecado
Paz com o pecado

“Finalmente, fortaleçam-se no Senhor e na força do seu poder.” Ef. 6:10

O pecado está permanentemente à disposição e em torno de nós. Essa nossa exposição à vida neste mundo e às situações que nos circundam diariamente pode nos colocar em uma zona de conforto em relação ao pecado ou a comportamentos indignos dos filhos de Deus. Nesse sentido, fazer paz com o pecado pode ser uma realidade de muitos irmãos. Digo isso no sentido de não se opor mesmo, de não se tocar mais, e, em algumas situações, até ser coagido a aceitar determinados comportamentos contrários ao que cremos. 

Porém, o que seria possível fazer para romper com essa realidade da convivência tolerante ou complacente com o pecado. 

Em primeiro lugar, é necessário identificar o motivo disso estar acontecendo. Apresenta-se como fator principal a existência de alguma deficiência ou carência que pode ser constatada, como por exemplo, a falta de compromisso com os valores eternos ou com o próprio Deus. Por outro lado, talvez seja fraqueza, falta de energia ou vigor físico, mental ou espiritual para enfrentar essas realidades. 

Levanta-se a hipótese de falta de compromisso e de força para reagir ao pecado e de estabelecer uma batalha ou luta em nosso favor e contra o pecado. 

Embora a falta de compromisso e a falta de disposição estejam relacionadas, elas têm significados diferentes. 

A falta de compromisso geralmente se refere a uma falta de dedicação ou empenho em relação a algo que se espera de uma pessoa. Pode ser que uma pessoa não se sinta comprometida com uma determinada causa ou objetivo, e por isso não faça um esforço suficiente para alcançá-lo. Isso pode ser resultado de uma variedade de fatores, como falta de interesse, falta de incentivo ou uma visão diferente sobre o que é importante. 

Já a falta de disposição pode se referir a uma falta de vontade ou energia para realizar uma determinada tarefa ou enfrentar um desafio. Pode ser resultado de cansaço físico ou emocional, falta de confiança em si mesmo, ou simplesmente uma aversão ao trabalho que precisa ser feito. 

O fato é que ser condescendente com o pecado pode levar à perpetuação de comportamentos prejudiciais, e pode também minar a integridade moral e espiritual de uma pessoa deixando-a cada vez mais fraca e submissa ao inimigo. 

Leia Efésios 6 do verso 10 ao 20 e veja a armadura que precisamos vestir: 

O cinto da verdade (v.14) – a verdade pode construir uma autoimagem fiel de quem nós somos e de quem é Deus. 

A couraça da justiça (v.14) – a vida plena e satisfatória somente será possível com a prática da justiça em todos seus aspectos, mesmo que o que é justo volte-se contra você mesmo. 

Os calçados da prontidão do evangelho da paz (v.15) – O evangelho da paz precisa estar disponível a qualquer um que se aproxime de nós. O evangelho de Jesus precisa fluir da nossa boca e da nossa vida. 

O escudo da fé (v.16) – A fé é o que nos mantém em pé por resistir aos ataques do inimigo. 

O capacete da salvação (v.17) – A salvação é a segurança e o salvo-conduto que nos faz passar por todas as barreiras para nos levar ao destino final. 

A espada do espírito (v.17) – É a palavra de Deus viva e eficaz e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração.

Presb Misael Guerra