“Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.”
“A lei de Deus requer obediência pessoal, perfeita e perpétua; que amemos a Deus de todo coração, alma, mente e força; e amemos o próximo como a nós mesmos. O que Deus proíbe nunca deve ser feito e o que Deus ordena sempre deve ser feito.”
Amar o Senhor Deus de todo coração, mente, alma e força é o primeiro grande ramo da justiça cristã. Tenha prazer no Senhor, seu Deus, buscando-o e encontrando toda felicidade nele. Ouça e obedeça sua palavra, que diz: “Meu filho, dá-me o teu coração”.
Quando tiver entregado tua alma mais interior para ser governada sem quaisquer rivais, então poderá clamar na plenitude de teu coração: “Eu te amarei Senhor, minha força! O Senhor é minha rocha firme; meu Salvador, meu Deus, em quem confio”.
O segundo mandamento, o segundo grande ramo da justiça cristã, está conectado estreita e indissociavelmente ao primeiro: “Amarás teu próximo como a ti mesmo”.
Ame: Abrace com a mais terna boa vontade, com o mais sincero e cordial afeto e com os mais inflamados desejos de evitar ou remover todo mal e trazer todo bem possível.
Teu próximo: não somente os amigos, parentes ou conhecidos; não apenas os que são virtuosos e os que nos apreciam; não apenas os que nos estendem ou devolvem bondade; mas toda pessoa, sem excluir aquelas que nunca vimos ou conhecemos pelo nome; sem excluir aquelas que sabemos ser más e ingratas, ou que nos caluniam. Até mesmo a elas, nós devemos amar como a nós mesmos com a mesma sede invariável pela felicidade delas. Use o mesmo cuidado infatigável para protegê-las daquilo que poderia entristecer ou ferir sua alma ou seu corpo. Isso é amor.
“Grande Legislador, tu proferiste uma lei perfeita e tu mereces uma obediência perfeita. Que não pensemos que a lei requer apenas submissão externa, pois ela exige o pleno consentimento de nossas mentes e nossos corações. Quem está à altura de tal tarefa? Confessamos que estamos aquém do cumprimento da tua lei. Amém”
John Wesley e Catecismo Nova Cidade
Sem. Danilo Morais