1. A Encarnação de Cristo: O Cumprimento das Promessas

O Natal, na perspectiva reformada, é primeiramente uma celebração do cumprimento das promessas divinas.

  1. A promessa que Deus fez em Gênesis 3:15 de enviar um Redentor que esmagaria a cabeça da serpente foi cumprida com o nascimento de Jesus.
  2. João Calvino, entendia pelas escrituras que a encarnação é a manifestação suprema do amor e da fidelidade de Deus. Cristo, sendo plenamente Deus e plenamente homem, veio para redimir a humanidade, reconciliando-nos com o Pai.

Este evento não é apenas histórico, mas teológico, pois revela a natureza de Deus como fiel e justo.

  1. A Humildade de Cristo: Um Modelo de Vida

A humildade de Cristo, nascido em uma manjedoura, é ponto central para a compreensão reformada do Natal.

  1. Charles Spurgeon, em seus sermões, frequentemente destacava a humildade de Cristo como um exemplo a ser seguido por todos os cristãos.
  2. O nascimento de Jesus em circunstâncias tão humildes nos ensina sobre a inversão dos valores do mundo.
  3. Em Filipenses 2:5-8, Paulo exorta os crentes a terem a mesma atitude de humildade que Cristo teve.

O Natal, portanto, nos chama a uma vida de serviço e humildade, refletindo o caráter de Cristo em nossas ações diárias.

  1. As Implicações Redentoras do Natal

O Natal não é apenas um evento de celebração, mas também um chamado à reflexão

 sobre a redenção oferecida por Cristo. A encarnação é o início do plano redentor que culmina na cruz e ressurreição.

  1. Calvino argumenta que a obra redentora de Cristo começa com Sua encarnação, pois Ele assume a nossa natureza para nos redimir completamente.
  2. Spurgeon, por sua vez, via o Natal como um lembrete da Graça abundante de Deus, que nos oferece salvação gratuita.

As implicações do Natal são profundas, pois nos convidam a viver em resposta à Graça, proclamando a mensagem do Evangelho e vivendo vidas transformadas pela presença de Cristo em nós.

Em suma, o Natal bíblico, na visão reformada, é uma celebração do cumprimento das promessas divinas, um chamado à humildade e um lembrete da obra redentora de Cristo. É um tempo para refletir sobre a profundidade do amor de Deus e as implicações desse amor em nossas vidas diárias.

Autor: Anônimo

Adaptação: Presb. Robson Rosa