A frase que dá título ao presente texto encontra-se em 1 Coríntios 13.8, onde lemos: O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá.

O capítulo 13 da epístola mencionada trata da durabilidade do amor. O amor é maior que a fé e a esperança (cf. v.13), que são outras âncoras da vida cristã. É maior porque “quando vier o que é perfeito” (v.10) não será mais necessário ter fé e esperança, mas o amor não deixará de existir. Após a volta de Cristo, o pecado estará eliminado e viveremos em plena comunhão com Ele e, também, uns com os outros. O amor será praticado em sua plenitude.

A igreja de Corinto possuía muito conhecimento e vários dons. No entanto, faltava-lhe maturidade, ou seja, sabedoria para usar o conhecimento e os dons para consolidar a fraternidade que, espiritualmente, já desfrutamos em Cristo. É por isso que Paulo afirma que se pode falar línguas humanas e até angelicais, profetizar e compreender toda a ciência, distribuir os bens e alimentar os pobres, chegar ao ponto de entregar o corpo para ser queimado por uma causa nobre, mas se não houver amor, tudo isso será inútil.

Meus queridos irmãos e irmãs da Igreja Presbiteriana do Cruzeiro, aproveitemos as oportunidades que temos para amar o nosso próximo, e especialmente aquele que é membro da família da fé. Estendamos a mão para contribuir por amor a Cristo. Além da igreja, outro campo que precisa ser regado pelo amor é o da nossa casa. É preciso amar nossos familiares, perdoá-los, pedir perdão e sacrificar o nosso ego para que Cristo brilhe em nosso lar. Amemos enquanto podemos fazê-lo. O amor verdadeiro jamais acaba.

“Mas vós, amados, edificando-vos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo, conservai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna” (Judas 20-21).

Que Deus nos abençoe.

Pr. Marcone Bezerra