Nós, os (in)conformados!
Nós, os (in)conformados!
Nós, os (in)conformados!

“…. Nós vos tocamos flauta, e não dançastes; entoamos lamentações, e não chorastes. ” Lucas 7:32

Uma das transformações que o Evangelho deveria fazer em nós é o contentamento. No “mundo” é comum ouvirmos pessoas que vivem reclamando e murmurando de tudo. Nada de anormal, pois buscam mais e mais e nunca se sentem realizadas pela sanha do ter e ter cada vez mais. E nunca se contentam ou se mostram gratas pelos que já possuem.  

Mas, no nosso meio, ou seja, no seio da igreja de Cristo, esse comportamento é reprovável. Pessoas que já possuem muito sempre estão insatisfeitas com alguém ou com alguma coisa, própria ou alheia.

Não é pecado ou reprovável querer ter mais ou progredir na vida. Mas é fundamental ter gratidão pelo que já possui e, respeito pelas pessoas que nos cercam. Na maioria das vezes, as pessoas ingratas se arvoram em ver defeito em tudo, pois nunca estão em sintonia consigo próprias, com os outros e, muito menos, com a Paz que excede todo entendimento: aquela que traz contentamento e senso de gratidão, com as pessoas, as coisas, o trabalho, a igreja ou ambiente onde vivem.

No contexto de Lucas 7.22-35, as pessoas reclamavam de João Batista, “que era vegetariano”, tinha um comportamento que ia na contramão da sociedade da época, mas essa mesma sociedade censurava Jesus que fazia aquilo que eles diziam que João Batista não fazia. Lamentavelmente, milhares de anos se passaram e pouca coisa mudou.  Rogamos para que o Evangelho de Cristo, que continua a trazer Boas Novas, nos transforme.

Presb. Sebastião Faustino