Neste domingo, em que é comemorado o aniversário de 64 anos da nossa capital, somos levados a refletir sobre a trajetória desta cidade tão singular. Brasília, uma cidade planejada, erguida sob a condução de visionários como JK, Lúcio Costa e Niemeyer, é um verdadeiro marco urbanístico e arquitetônico.

No entanto, ao completar mais um ano de existência, esta que foi chamada de  “capital da esperança”, também enfrenta todos os desafios inerentes às grandes metrópoles. Isso nos lembra que vivemos em um mundo caído, onde a corrupção e o pecado permeiam todas as esferas. Contudo, como cristãos, nossa esperança transcende as vicissitudes deste mundo passageiro.

Assim como Abraão, fixamos nossos olhos naquela cidade cujo arquiteto e construtor é Deus (Hebreus 11.10). Esta cidade preparada como uma noiva adornada para o seu marido, cujo fulgor é semelhante a uma pedra preciosíssima, que não precisa nem do sol, nem da lua, porque a glória de Deus a ilumina e o Cordeiro é a sua lâmpada. Cujas portas jamais se fecharão de dia, pois ali não haverá noite. Onde não haverá mais dor, nem pranto, nem luto. Onde não entrará coisa alguma que a contamine e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro (Apocalipse 21).

Portanto, que nossa esperança esteja firmemente ancorada na promessa da Nova Jerusalém, onde habitaremos juntos com o Senhor para toda a eternidade (2 Pedro 3:13). Que possamos viver nesta esperança, buscando ser luz em Brasília e no mundo ao nosso redor, levando o Evangelho com o amor e a graça de Cristo, enquanto aguardamos ansiosamente pela manifestação plena do Reino de Deus.

Elielson Almeida