“O coração do homem faz planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor” Pv. 16.1.
Entra ano e sai ano, ouvimos e fazemos, quase sempre, as mesmas promessas para o (novo) ano que se inicia. O dilema é que raramente paramos para refletir sobre o que fizemos no ano que findou, em especial os porquês daquilo que deixamos de fazer.
Na maioria das vezes fazemos planos para o ano novo, mesmo que não tenhamos cumprido nenhuma das promessas feitas para o ano anterior. Temos – e devemos – fazer planos, Deus não compactua com irresponsabilidade. Até nos milagres narrados na Bíblia o próprio Deus ou os profetas perguntavam: O que tens na mão? Até à viúva que não possuía nada foi-lhe ordenado: então providencie vasilhas vazias. Fez-se o milagre de enchê-las de azeite, mas não a mágica de fazer as vasilhas aparecer. “O coração do homem planeja o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos”. Pv. 16:9
Na maioria das vezes, a mudança que esperamos dos – e nos – outros ou o milagre que esperamos para nós mesmos depende da nossa mudança de atitude, de comportamento. Para que o ano novo seja diferente é preciso haver mudança radical em nossos hábitos, a começar pelo planejamento daquilo que almejamos ou idealizamos. Depois colocá-los na presença de Deus.
A propósito, o próprio Jesus nos advertiu para que planejássemos, porque ele não compactua com irresponsabilidade, basta ler Lucas 14:28-33. Sempre afirmei: Deus não faz o que nos compete fazer (lembre-se da mãe de Moisés que enquanto pôde o escondeu quando criança para que não fosse morto ou de Zaqueu que subiu na árvore para ver Jesus). Deus faz o impossível, o que está fora do nosso alcance. Então, que comecemos o ano novo fazendo – e bem – aquilo que nos compete fazer. A seara é grande, mas faltam trabalhadores ou pessoas que queiram trabalhar.
Presb. Sebastião Faustino